"A alegria do escritor, começa com a aventura do leitor... "
Karlos McLaren
Era mais um belo dia de sol, os pássaros cantavam, em uma arvore próxima, o vento levava um pouco de pó que saia da estrada de terra ao lado, um jovem passava de moto e fazia o pó se levantar mais e mais, uma jovem um pouco mais distante gritava ... "Carlos vou te Matar" ... enquanto o jovem ria e a senhora dizia: "Se comporte meu jovem " , Carlos acelerava e ia dar mais uma volta ...
Onde é que se meteu o Roberto ? ... A pergunta foi feita por Elisabeth, uma senhora de estatura média , um pouco corpulenta , com um olhar astuto e castanho, nariz pequeno , e um bico no lugar de uma boca , usava um vestido florido e um Chapéu longo que escondia seu cabelo cor de palha .
Nem imagino senhora ... Respondeu a jovem que chegava um pouco ofegante e cheia de pó . morena , corpo atlético que vinha de seu cooper e que gritava um pouco antes com o Carlos , pele morena de sol , olhos castanhos , cabelo preto e compridos preso com um rabo de cavalo, uma bela e carnuda boca sempre protegida por um batom , vestida uma roupa esportiva , top cinza , uma leg preta, uma meia e um tênis de marca , de acessório um óculos escuro e um aparelho celular que exatamente naquele momento tocava pelo fone de ouvido Back Street Boys .
Já era para ele estar aqui .
Eu ligo pra ele se a senhora quiser ?
Se não for atrapalhar minha jovem ... se referindo a musica ...
Eu pauso, é gravada , só me da um minuto .
Enquanto Romy ligava para o Roberto, Carlos passava mais uma vez com a moto para delírio de Romy , e quem riu dessa vez foi a senhora Elisabeth ...
Carlos é um empregado de Elisabeth, mais parece realmente um filho do que um empregado, sempre ou quase sempre grudado com a senhora, o jovem que não é nem baixo nem alto, magro, olhos castanhos tímido porem muito falador, a não ser quando o assunto é família ou seu passado, se sabe que ele é o caçula de três irmão, cabelo castanho escondido pelo capacete passou mais uma vez de moto antes que a Romy terminasse a ligação com Roberto .
Eu Mato esse moleque .
E ai ? pergunta a aflita senhora ...
Ele foi pegar a Juliana, depois ele vai vir .
Ele podia ter pelo menos avisado , não ficaria tão preocupada .
Verdade, gostei daqui, cidade boa, casa ótima, é da senhora ?
Não, imagina, é de uma amiga minha, Anne Marie, ela sempre oferece e nunca tenho tempo, agora que estou um pouco livre .
Não é uma férias mais ...
Uma folga muito bem vinda minha jovem .
Verdade .
Romy olhando mais alem via o mar, uma cidade que parecia uma pequena cidade do interior com um mar na porta "Isso é muito raro hoje em dia" falava e repetia a senhora Elisabeth, ali sentada lendo um bom livro .
Carlos meu jovem, chega de moto .
O que senhora, não escutei ?
Tira esse capacete .
Pronto .
Chega de moto .
Claro
Você dirige bem .
Obrigado, queria que a senhora andasse .
Não meu jovem, disso ai eu quero distancia ...
Ele sorrio e já emendou um "A senhora tomou seu remédio ? "
Claro que sim , vai logo tomar um banho você esta todo sujo e suado ...
Roberto chegou perto da hora do almoço com sua filha Juliana, ele um homem alto olhos verdes e cabelo meio a meio preto e grisalho , muito magro , Juliana como dizia seu pai tirando os cabelos loiros ela era igual a amiga Elisabeth em sua juventude muito alta e magra , olhos verdes da mãe estava com salto calça jeans e uma blusa azul claro .
Gente que lugar lindo quero viver aqui o resto da minha vida .
Morar comigo de jeito nenhum né Juliana, ela mora com uma amiga .
Pai já falamos sobre isso .
Não fiquem ai na porta vamos entrem .
Senhora é seu esse lugar ?
Não minha querida e de uma amiga minha .
Que hora boa, hora do almoço .
Você viu, tem uma moto, eu andei muito , você anda ?
Já andei muito Carlos, hoje em dia ai já não sei .
É muito bom .
É uma droga ele fica toda hora jogando pó em cima da gente .
Você não andou Romy ?
Não .
Eu quero muito andar pai .
Não, nem vem .
Eu levo ela Roberto .
Ele dirige muito bem meu amigo .
Vamos ver, quem sabe.
Não deixa não Roberto .
Não gora Romy
Crianças ...
Depois de muitas voltas com direito a Roberto levar a filha depois a Romy, Carlos levar a Juliana e jogar pó na Romy acabaram todos no final daquela tarde indo a praia ver o por do sol .
Gente é muito mais que lindo aqui, eu quero mesmo viver aqui, pai compra uma casa aqui pra mim ?
Vocês estão vendo né, pra ela, não pra nois, pra ela ...
Todos cairão na risada ...
Passearam na praia, aquela areia branca macia e ainda um pouco quente, Elisabeth e Roberto, resolveram voltar pra casa enquanto os jovens resolveram ficar mais uma pouco ...
Não se preocupe Roberto eu cuido da Juliana .
Até parece que eu precise de Babá , ainda mais um mais novo que eu .
Toma tonto .
Romy fica na sua .
Juízo vocês .
Se divirtam crianças .
A minha amiga, não são mais crianças, não mesmo .
Se a noite é uma criança ela deveria dormir sedo, já para esses jovens a madrugada a dentro seria um grande problema ... talvez o maior de todos ...
Alô
Desculpe incomodar a essa hora da madrugada, mais a senhora é a Elisabeth Calderon ?
Sim sou, quem fala ?
Desculpe acorda-la senhora Inspetora, mais por um acaso a senhora conhece Carlos Martins, Romyzeta Ortega e Juliana filha do inspetor Roberto ? E estariam em sua responsabilidade ?
Sim eu os conheço, o que houve ? Eles estão bem ?
Sim eles estão ótimos , de ressaca, mais estão muito bem, o problema é outro, tem como a senhora vir até a delegacia, se for o caso peço a um policial ir busca-la .
Não , isso não se faz necessário , Roberto está aqui também .
Claro aguardo os dois .
Quem nos aguarda ?
Delegado BoaVentura
Logo estaremos ai .
Uma hora depois ...
Já em frente a delegacia Roberto estacionava o carro muito furioso resmugando algo que só se entendia a parte do ... "Ela puxou a mãe" ... seguido de um palavrão e mais resmungos , antes de entrar Elisabeth disse :
Roberto meu amigo eu falo .
Lisa eu ...
Eu disse, deixa que eu falo .
e entraram ...
Era uma pequena , modesta e bem organizada Delegacia, muito limpa, e ao entrarem os Inspetores , todo o departamento parou o que estavam fazendo para observar os dois entrarem ...
Sejam muito bem vindos ... Olhando para os lados completou ... e vocês voltem ao trabalho .
Onde estão as crianças ?
A, os jovens, por aqui ...
A recepção não foi como imaginou o Delegado , no corredor que entraram havia varias portas e pararam em frente a uma indicada Interrogatório .
Aqui podem entrar ... O policial abriu a porta e lá dentro estavam os três de cabeça baixa sentados na frente de uma grande mesa com três canecas de café, uma na frente de cada um, ao levantarem a cabeça o inspetor já disparou para Juliana ...
O que você aprontou desta vez menina ?
Roberto oque eu disse
Não fiz nada .
Não ?
A cala essa boca Carlos.
O que ela fez Carlos ?
Na verdade é como já dissemos pro delegado, estávamos bêbados e em fim não lembramos de nada .
Ele disse.
Tudo bem vamos manter a calma aqui sim, senta Roberto, ...ela esperou o amigo sentar então fez a pergunta ... Delegado o que está havendo aqui ?
Senhora inspetora eles estão sendo acusados de roubar um objeto na casa deste jovem ... lhe passou a foto do jovem para a inspetora ver .
Um objeto ?
Sim um objeto que não foi encontrado com eles .
"O Roubo do Objeto Perdido" disse Carlos
Ele é escritor, escritor amador, costuma colocar títulos nos meus casos .
Posso ter feito muitas coisas, mais roubar .
Nem eu .
Nem vou responder .
Bom mesmo Juliana .
Vocês não se lembram de nada ?
Quase nada
Comece dai Carlos .
E que o acusador apareça .
Quem afinal das quantas é esse jovem acusador ? pergunta a inspetora ...
Na semana que vem dia 13 / 04 / 15 sai o Capitulo 2 ...
aproveite essa semana pra curtir a pagina , compartilhar e comentar sobre o que achou do Capitulo 1 do mini livro O Roubo do Objeto Perdido ...
Agradeço a todos ao apoio para o Karlos Mclaren
até o próximo post
Beijos , Abraços e aperto de mão
Fuis
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